Síndrome de Down

A primeira descrição clínica relacionada à Síndrome de Down foi feita em 1866, pelo médico pediatra inglês John Langdon Down.

Em 1959, Lejaune e colaboradores demonstraram a presença de cromossomo 21 extra na pessoa com Síndrome de Down.

Compreendendo a Síndrome de Down

Segundo as Diretrizes de Atenção às Pessoas com Síndrome de Down elaboradas pelo Ministério da Saúde, a Síndrome de Down (SD) ou trissomia do 21 é uma condição humana geneticamente determinada, sendo a alteração cromossômica mais comum em humanos e a principal causa de deficiência intelectual na população. A presença do cromossomo 21 extra na constituição genética determina características físicas específicas.

Pessoas com Síndrome de Down, quando atendidas e estimuladas adequadamente, têm potencial para uma vida saudável e plena inclusão social. No Brasil, nasce uma criança com Síndrome de Down a cada 600 e 800 nascimentos, independente de etnia, gênero ou classe social.

Tratamento e cuidados essenciais para pessoas com Síndrome de Down

Estimulação precoce: programas de estimulação precoce são essenciais para o desenvolvimento motor, cognitivo e social das crianças com SD. É importante que essa estimulação seja iniciada logo nos primeiros anos de vida.

Acompanhamento médico: as crianças com SD devem receber acompanhamento médico regular para prevenção e tratamento de problemas de saúde comuns, como problemas cardíacos, distúrbios de tireoide e problemas de visão e audição.

Educação inclusiva: a inclusão escolar é importante para o desenvolvimento social e acadêmico das crianças com SD. As escolas devem adotar abordagens inclusivas e adaptativas para atender às necessidades educacionais dessas crianças.

Terapias específicas: terapias como fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e psicoterapia podem ajudar no desenvolvimento e no tratamento de problemas específicos associados à SD.

Apoio emocional: indivíduos com SD podem enfrentar desafios emocionais, como baixa autoestima e dificuldades de relacionamento social. É importante que eles recebam apoio emocional e psicológico para lidar com essas questões.

Inclusão social: é importante que as pessoas com SD sejam incluídas na sociedade e em atividades comuns, como esportes, artes e atividades de lazer. Isso ajuda a promover sua autoestima e a desenvolver suas habilidades sociais.